Equipe do CMEI de Nova Laranjeiras se sensibiliza com o encantamento de alunos ao visitarem comunidade agroecológica

“Aqui eles cuidam mais da natureza. É tudo verdinho, cheio de vida. E nos lugares onde se usa veneno é tudo seco”, relato de depoimento de um aluno.

A equipe do Centro Municipal de Educação Infantil  – CMEI Padre Giuliano Sincini de Nova Laranjeiras, realizou uma visita com seus alunos, no início do mês de novembro, à Associação Terra Livre no Assentamento Recanto da Natureza,  em Laranjeiras do Sul, onde puderam constatar os benefícios de uma área produtiva com preservação e biodiversidade, por meio de práticas agroecológicas.

A equipe do CMEI, composta pela diretora Mariane de Medeiros e as professoras Patrícia Klossoski, Noêmia Miller e Ana Paula Passos de Souza, relata a visita como um dia muito agradável que experimentaram, tanto pela diversidade natural que os produtores de orgânicos e agroecológicos lhes apresentaram, como pela acolhida que tiveram, recebendo lanches e almoço servidos pelos associados que se revezaram, alguns cuidando da alimentação dos visitantes, outros prestando serviço de guias agroecológicos, explicando cada detalhe da produção e as funções de cada manejo para o cultivo de plantas e criações sem uso de veneno.

Conforme explicou o associado Zineu Martins, o objetivo do trabalho da comunidade dentro de um sistema agroecológico é o cuidado com a natureza, logo da saúde humana. “Aqui, usamos insumos preparados por nós mesmos, como repelentes, para fazer o controle dos insetos e não para exterminá-los. Pois todos têm função na natureza e se utilizarmos veneno, isso mata as abelhas também, que são responsáveis pela manutenção das espécies vegetais. Além disso, contamina a água que é essencial para os humanos e para os animais”, ressalta Zineu, destacando o foco da comunidade na produção de alimentos saudáveis.

De acordo com a Equipe do CMEI, as crianças ficaram tão encantadas que contagiaram a todos com suas curiosidades e manifestação de interesse pela natureza e sua preservação. “Aqui eles cuidam mais da natureza. É tudo verdinho, cheio de vida. E nos lugares onde se usa veneno é tudo seco”, relata a equipe, como sendo o depoimento de um dos alunos, de 4 anos.

 

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