Muitos feridos, após a polícia atirar bombas de efeito moral contra apoiadores de Lula

De um lado bombas de gás lacrimogênio, de outro o Bope encurralava os manifestantes e os chamava, dentre outros adjetivos, de “bando de favelados”.

Enquanto o helicóptero que transportou Lula, pousava no Heliponto da Polícia Federal,  neste sábado (07), em Curitiba, por volta das 22h e 15 min., a polícia começou a lançar bombas de gás lacrimogênio em meio aos cerca de 2 mil manifestantes favoráveis a Lula, que se encontravam de um dos lados da sede da Polícia Federal (PF).

As bombas foram atiradas de surpresa na parte com maior concentração de pessoas, causando tumulto, e devido à dificuldade de enxergar, pessoas de mais idade e até crianças tiveram muita dificuldade para sair do local, muitos caindo e se cortando.

Houve ainda insulto dos policiais que chamavam os manifestantes de “bando de favelados” e ressaltavam que: “se estivessem em casa dormindo, não precisariam levar porrada”.

Os manifestante a favor da prisão de Lula, seguiram soltando fogos, e permaneceram no mesmo lugar, enquanto acontecia um massacre para cima dos manifestantes de esquerda, pelo Bope.

De acordo com as lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), a vigília seguirá acontecendo durante todo o período em que Lula estiver recluso na PF.

Os feridos estão sendo atendidos na Unidade de Saúde do Bairro Boa Vista, em Curitiba, e farão um boletim de ocorrência coletivo, com o apoio do jurídico do PT.

 

 

 

 

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