HÁ MUITA COISA NO MENU EM TERRAS TUPINIQUINS…
BANANADA DE EINSTEIN é a coluna semanal de Marcio Martins para Comcafé. Ele é Dr. em Ciência da Educação, membro da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia (SBNP) e ativista cultural, dentre outras vivências e formações.
Há muita coisa que me vem na cabeça, mas será que tudo acaba em pizza, ou é apenas um jargão popular que sobrevoa a minha cabeça – que a operação lava a jato, está fazendo jus a necessidade de justiça, ou melhor aplicação da justiça, principalmente no que concerne para poderosos, ou é coisa da minha cachola?
Quem nunca se emocionou com o poderoso chefão, torceu pela sutileza e força simultanemente, entre a familia, continuar no poder ou se danar?
Mas na prática a coisa é bem diferente; matança, inclusive acordei pensando em ameaças de matança, nas máfias que existem em muitos setores da sociedade, do simples e humildade e riqueza legitima de engravatados do povo, que roubam descaradamente, desviando, aceitando e pagando propina, ou somente vistas grossas ao ladrão que está ao lado, medo.
E quem não tem medo?
Todos tinham ao nascer saindo, ao engatilhar depois do primeiro choque com o dedo na tomada, andando na cautela correndo até o imã do arrame farpado, ou na violência domestica de televisores, computadores e vide-games, o que será de nossos medos – de lobo mal – do aumento do impostos – da delação premiadísssima – e a negação publica como ganhador do Oscar, aqui não é Oscar, mas sim aquele premio de melhor atuação, com todo respeito ao teatro e ao cinema.
Mas nossas novelas dão o que falar em gênero propriamente, grau e número de gays nas telas, mas não há espanto do armários fechados e trancada miséria humana, que não permite humanos felizes, mas sim desrespeitosos com cada decisão em particular, sem colocar o amor como primeira de todas as normas.
Lei dos homens, lei de Deus, lei de viver feliz, inclusive com o que é, no menu das particularidade, numa queda livre entre o buraco negro e o caos, surge o grito da hipotética salvação revestida de nomes, símbolos ou tabus, mas será que adianta sem olhar para o próprio umbigo e dizer a si “ não vou mentir para mim mesmo”, como diria Renato , mas lutarei para honestidade de verdade, sem pequenas corrupções do menu do dia a dia?
Então terra tupiniquim!