Mesmo com prorrogação, Assiscop perde prazo e devolve R$ 2 mi destinados à sede

A presidente da Assiscop e prefeita de Porto Barreiro, Marinez Crotti (PSDB), está em férias e não foi encontrada para comentar o fato.

AssiscopSerá devolvida à União, uma emenda parlamentar de R$ 2 milhões, liberada através da senadora Gleisi Hoffmann (PT), para a construção da sede própria da Assiscop -Associação Intermunicipal de Saúde do Centro Oeste do Paraná, com sede em Laranjeiras do Sul. Além deste, a entidade também atende aos municípios de Virmond, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Marquinho e Rio Bonito do Iguaçu, ocupando um prédio alugado na esquina das Ruas 7 de setembro e Diogo Pinto, ao lado da rodoviária.
Além de significar um grande prejuízo para a instituição que é de grande importância para a integração dos serviços públicos de saúde na região, garantindo o atendimento em especialidades médicas, o agravante recai sobre a competência administrativa da entidade, que extrapolou inclusive, o prazo de um ano e meio de prorrogação do prazo para que o projeto de engenharia fosse adequado e reapresentado.

Em viagem de férias, a prefeita Marinez Crotti, não foi encontrada para comentar o ocorrido. Mas o atual responsável administrativo da Assiscop, Frank Willian Souza, confirmou a devolução do recurso, disse que a presidente lamenta, e acredita que o motivo tenha sido a não adequação do projeto de engenharia, conforme critérios estabelecidos pela Caixa Econômica Federal.

Ainda de acordo com Souza, no entendimento da 5ª Regional de Saúde do Estado do Paraná, a construção de uma sede própria para a Assiscop não é importante, pois defende a unificação dos quatro consórcios de saúde, hoje existentes, sendo a Assiscop em Laranjeiras do Sul, a CIS Centro-Oeste – Consórcio Intermunicipal de Saúde, em Guarapuava, O Cisgap – Consórcio Intermunicipal de Saúde de Guarapuava e CIS – Consórcio Intermunicipal de Saúde de Pitanga.

Outra informação não confirmada pela Assiscop, é de que a entidade estaria inapta a obter certidões negativas, e por isso, deixa de receber um repasse de perto de R$ 300 mil, do Governo do Estado.

 

 

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